Comissão estadual de mulheres trabalhadoras rurais

A Comissão Estadual de Mulheres Trabalhadoras Rurais-CEMTR da FETAEMG foi criada em 1990 e é constituída por mulheres eleitas para Diretoria Executiva e Conselho Fiscal, efetivas e suplentes, Diretoras dos polos regionais e suas respectivas suplentes.

A comissão tem como principais objetivos, trabalhar a organização das mulheres no meio rural; coordenar e implementar políticas e estratégias para a superação de todas as formas de discriminação e desigualdades de gênero existentes no meio rural; promover ações de capacitação das mulheres trabalhadoras rurais para qualificar sua participação no Movimento Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais -MSTTR e nos espaços de formulação e implementação de políticas públicas de desenvolvimento rural.

Através da organização política, a CEMTR tem assegurado a participação das mulheres rurais nos cargos de direção do MSTTR, nas atividades de formação, nos espaços institucionais de formulação e implementação de políticas públicas de desenvolvimento rural, nas atividades de massa como Marcha das Margaridas, Grito da terra, bem como na proposição e negociação de políticas públicas com igualdade de gênero.

Juntamente com as parcerias, realiza cursos de capacitação com o objetivo de qualificar a mão de obra da trabalhadora rural na perspectiva da ampliação da renda da família, autonomia, enfrentamento a violência contra a mulher e acesso às políticas públicas.

Buscamos a transversalidade de gênero no movimento sindical de trabalhadores e trabalhadoras rurais e nas políticas públicas de educação, saúde, previdência social, proteção à criança e adolescente, terceira idade, juventude, segurança pública, segurança alimentar, dentre outras. Desenvolve ações de inclusão das mulheres na sua diversidade, para que a superação da desigualdade de gênero, raça, etnia e geração, seja uma construção coletiva e não uma responsabilidade só das mulheres

ORGANIZAÇÃO DAS MULHERES NOS POLOS REGIONAIS

Nos Polos Regionais da FETAEMG as coordenadoras são eleitas em plenárias pré congressual. As coordenadoras eleitas exercem um mandato de quatro anos. Têm como função acompanhar, articular, propor, informar, mobilizar e promover toda e qualquer ação que diz respeito as mulheres rurais da região, bem como coordenar a comissão regional composta pelas coordenadoras de mulheres de cada sindicato.

O QUE QUEREM AS MULHERES TRABALHADORAS RURAIS

Marcha das Margaridas 2015

Marcha das Margaridas 2015

  • Terra, água e agroecologia;
  • Autodeterminação dos povos, com soberania Alimentar e energética;
  • Proteção e conservação da sociobiodiversidade e acesso aos bens comuns;
  • Autonomia econômica, trabalho e renda;
  • Saúde pública e fortalecimento do SUS;
  • Uma educação não sexista e antirracista e direito a educação do campo;
  • Autonomia e liberdade das mulheres sobre o seu corpo e a sua sexualidade;
  • Uma vida livre de todas as formas de violência, sem racismo e sem Sexismo;
  • Democracia com igualdade e fortalecimento da participação política das mulheres
  • Reconhecer, visibilizar e valorizar, no âmbito sindical, o trabalho produtivo e reprodutivo desempenhado pelas mulheres trabalhadoras do campo, da floresta e das águas;
  • Fortalecer processos de formação político-sindical a partir da base;
  • Combater veementemente todas as formas de discriminação, violência e assédio moral e sexual contra as mulheres;
  • Oportunizar às mulheres ambientes seguros, saudáveis e que renovem sua força e autoestima;
  • Assegurar a implementação da paridade em todas as instâncias do movimento sindical de trabalhadores e trabalhadoras rurais
  • Fortalecer a organização político sindical das mulheres e sua participação autônoma;
  • Desenvolver as políticas de sindicalização na região.

NOSSA ATUAÇÃO

  • No planejamento e realizações de atividades com mulheres no município
  • Na proposição de políticas transversais de gênero, geração e raça;
  •  Na organização produtiva dos grupos das mulheres;
  • Nos processos de formação e capacitação das trabalhadoras rurais
  • Nas proposições e articulações de políticas públicas;
  • Na realização de campanha de sindicalização;
  • Mobilização, organização e realização da Marcha das Margaridas;
  • Mobilização e participação no grito da terra e Agriminas;
  • Organização e realização do dia internacional da mulher;
  • Articulação política junto as entidades do movimento social e poder público;
  • No fortalecimento e incentivo à participação das mulheres nos espaços de controle social e político, dentre outras ações de inclusão das mulheres.

Articulação política

Lançamento Marcha das Margaridas2019 assembleia legislativa

Publicações por polo

A Marcha das Margaridas luta por um desenvolvimento sustentável, centrado na vida humana e no respeito ao meio ambiente, à diversidade racial, étnica, geracional e cultural e à autodeterminação dos povos. Tem a garantia da soberania alimentar e o fortalecimento da agricultura familiar como estratégias para romper com a lógica do modelo de desenvolvimento capitalista e patriarcal que privilegia a concentração de terra e de riquezas e gera pobreza e desigualdades.

Fomento à criação dos Conselhos Municipais de Direito da Mulher;

Organização da produção das trabalhadoras rurais;

Inclusão dos grupos de mulheres na dinâmica e em espaços da economia solidária;

Incentivos à participação das mulheres rurais nos órgãos formuladores e fiscalizadores das políticas públicas locais;

Participação efetiva como conselheira titular do Conselho Estadual da Mulher;

Participação em oficinas de saúde da mulher

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